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Investimentos internacionais: como incluir na estratégia

Investir em mercados internacionais é uma excelente forma de diversificar sua carteira e proteger seu patrimônio contra oscilações econômicas locais. Além disso, com a globalização, oportunidades em setores e países diferentes estão ao alcance de investidores de todo o mundo. Mas como começar a incluir investimentos internacionais na sua estratégia? Vamos explorar juntos os principais pontos para você entender e aplicar com segurança.

Por que diversificar internacionalmente?

A diversificação é um dos principais pilares de uma carteira saudável. Investir somente em ativos nacionais pode expor seu patrimônio a riscos específicos do país, como crises políticas, econômicas ou mesmo desvalorização da moeda local.

Ao adicionar investimentos internacionais, você espalha esses riscos, aproveitando o crescimento de outras economias e setores variados. Isso pode aumentar o potencial de retorno, ao mesmo tempo que reduz a volatilidade da carteira.

  • Acesso a economias fortes e emergentes: Você pode investir em países desenvolvidos, como Estados Unidos e Europa, ou em mercados emergentes, que possuem alto potencial de crescimento.
  • Diversificação setorial: Alguns setores são mais fortes em determinados países; por exemplo, tecnologia nos EUA e commodities no Canadá e Austrália.
  • Proteção contra a inflação e depreciação cambial: Moedas diferentes ajudam a proteger seu patrimônio contra a perda de valor da moeda local.

Principais formas de investir no exterior

Se você está começando, deve estar se perguntando: como faço para investir fora do Brasil? Aqui estão as principais opções para incluir ativos internacionais na sua carteira:

  1. Fundos de Investimento no Exterior: Fundos geridos por profissionais que aplicam em ações, títulos e outros ativos fora do Brasil. São acessíveis e não exigem abrir conta no exterior.
  2. ETFs (Exchange Traded Funds): São fundos que replicam índices internacionais e são negociados na bolsa brasileira — como o IVVB11, que acompanha o S&P 500.
  3. Ações e BDRs (Brazilian Depositary Receipts): Você pode comprar ações estrangeiras diretamente através de corretoras que oferecem esse serviço, ou investir em BDRs, que são certificados de empresas estrangeiras negociados no Brasil.
  4. Abrir conta em corretoras internacionais: Para quem quer mais controle, existem plataformas que permitem investir diretamente nos mercados internacionais, acessando uma gama maior de ativos.

O que considerar antes de investir fora

Antes de dar o passo, é importante entender alguns pontos para evitar surpresas:

  • Custos envolvidos: Investir no exterior pode ter custos maiores, como taxas de corretagem, impostos e variações cambiais. Avalie se o potencial de retorno compensa esses custos.
  • Imposto de renda: Os ganhos obtidos em investimentos internacionais precisam ser declarados no Brasil, e as regras podem variar conforme o tipo de ativo. Mantenha-se informado para evitar problemas com o fisco.
  • Risco cambial: O valor dos seus investimentos sofrerá a influência da variação da moeda estrangeira em relação ao real. Isso pode ser uma vantagem ou um risco.
  • Tempo e conhecimento: Acompanhar investimentos internacionais pode demandar mais tempo e atualização constante sobre economia global e notícias.

Como montar uma estratégia eficiente com investimentos internacionais

Agora que você sabe as vantagens e os cuidados, veja como incluir esses ativos na sua estratégia:

  1. Defina seus objetivos financeiros: Quer proteger seu patrimônio, buscar crescimento ou renda no longo prazo? Os objetivos influenciam a escolha dos ativos e do percentual da carteira internacional.
  2. Estabeleça uma porcentagem adequada: Não é preciso investir tudo no exterior, nem desconsiderar o mercado nacional. Em geral, especialistas recomendam entre 10% a 30% da carteira em ativos internacionais, dependendo do perfil e objetivos.
  3. Diversifique entre mercados e setores: Invista em diferentes países, moedas e tipos de ativos para equilibrar riscos.
  4. Escolha os produtos certos: Pode ser ETFs para facilidade e diversificação, ações para maior potencial ou fundos para gestão profissional.
  5. Acompanhe e ajuste: A economia global muda, então reveja periodicamente sua estratégia para ajustar os pesos e aproveitar novas oportunidades.

Dores e desejos do investidor ao pensar em investir no exterior

Muitas pessoas desejam crescer seu patrimônio de forma segura, mas se sentem inseguras com a ideia de investir fora do país por medo da complexidade, dos custos e da falta de conhecimento. Além disso, a preocupação com a instabilidade econômica nacional faz crescer o desejo de buscar proteção na diversificação internacional.

Por isso, é essencial buscar informações confiáveis e aprender aos poucos, sem pressa. Investir fora não é um bicho de sete cabeças, mas requer planejamento e disciplina.

Lembre-se: ninguém precisa virar um expert do dia para a noite. Comece com produtos simples, como ETFs, e vá ampliando seu conhecimento e exposição conforme sua confiança cresce.

Incluir investimentos internacionais na sua carteira é uma estratégia inteligente para quem quer estar preparado para o futuro, aproveitar oportunidades globais e proteger seu patrimônio. Com informação, cuidado e paciência, você pode dar esse passo de forma segura e eficaz.

Quer começar hoje? Converse com seu consultor financeiro, pesquise sobre as opções que melhor se encaixam no seu perfil e comece a dar os primeiros passos para uma carteira mais diversificada e robusta!

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