Ministério de Portos e Aeroportos confia em leilões do Galeão e do Tecon 10, com forte interesse de investidores
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, expressou otimismo em relação ao leilão do Aeroporto Internacional Tom Jobim – Galeão, no Rio de Janeiro. Durante evento realizado no porto da capital fluminense nesta sexta-feira (12), o ministro destacou que o aeroporto se recuperou com o crescimento do fluxo de turistas estrangeiros, despertando o interesse do mercado investidor.
Na quinta-feira (11), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou o edital do processo competitivo simplificado para a concessão do Galeão. A licitação está programada para ocorrer em 30 de março de 2026, na sede da B3, em São Paulo.
Falando sobre outras concessões, Costa Filho informou que na próxima semana realizará encontros com embaixadores para atrair mais companhias para o leilão do megaterminal de contêineres do Porto de Santos (SP), conhecido como Tecon 10, também previsto para março do próximo ano.
De acordo com o ministro, mais de dez empresas nacionais e internacionais já manifestaram interesse no certame do Tecon 10, incluindo grupos chineses, fundos de investimento árabes e a JBS. A meta, segundo ele, é realizar reuniões ou um ‘roadshow’ na B3 entre 15 e 20 de janeiro, com o objetivo de reunir de 10 a 20 grupos interessados. O valor mínimo da outorga ainda será definido pela equipe técnica do ministério e deve ser divulgado em breve.
Também presente no evento, o CEO da Rio Brasil, do grupo filipino ICTSI, Roberto Lopes, confirmou o interesse de sua empresa no leilão do Tecon 10. O executivo comentou sobre o investimento de R$ 6,4 bilhões mapeado pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) para o terminal, anunciado no mês em que a data do leilão foi divulgada.
Lopes avaliou o montante de investimento como ‘agressivo, porém bastante próximo da realidade’, considerando o porte e a eficiência planejados para o novo terminal. Ele acrescentou que o grupo está preparado para o leilão desde 2022 e que este seria o maior investimento que a empresa consideraria destinar para o continente americano.
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