Governo dos EUA retira ministro do STF de lista de sanções após pedido de Lula
A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, celebrou nesta sexta-feira (12) a decisão do governo norte-americano de remover o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, da relação de pessoas sancionadas pela Lei Magnitsky. Para Gleisi, o anúncio feito pela administração do então presidente Donald Trump representa um revés para a família Bolsonaro e uma conquista para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que solicitou a Trump a revogação das penalidades.
‘A retirada das sanções dos EUA contra o ministro Alexandre de Moraes é uma grande vitória do Brasil e do presidente Lula. Foi Lula quem colocou esta revogação na mesa de Donald Trump, num diálogo altivo e soberano. É uma grande derrota da família de Jair Bolsonaro, traidores que conspiraram contra o Brasil e contra a Justiça’, afirmou Gleisi, em publicação na rede social X.
Nesta sexta-feira, o governo dos Estados Unidos anunciou a remoção do ministro Moraes, de sua esposa, Viviane Barci de Moraes, e do instituto da família do ministro da lista de sancionados pela Lei Magnitsky. A legislação americana prevê sanções financeiras e administrativas a pessoas envolvidas em atos de violação dos direitos humanos e em atos de corrupção. O anúncio foi feito pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.
A sanção havia sido articulada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com o governo Trump, como uma resposta ao julgamento e à condenação de Bolsonaro pelo STF.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, tem estreitado as relações com o governo Trump e solicitou o fim das sanções a autoridades brasileiras. O anúncio do governo dos EUA foi feito após conversas entre Lula e Trump.
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