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Petrobras inicia processo sustentável de reciclagem das plataformas P-19 e P-26

A Petrobras deu início ao processo de descomissionamento sustentável das plataformas de petróleo P-19 e P-26, que atuavam na Bacia de Campos. De acordo com a empresa, as unidades semissubmersíveis serão comercializadas de forma independente e têm o potencial de gerar aproximadamente 40 mil toneladas de aço reciclado para o mercado.

O edital de licitação é direcionado a empresas de reciclagem naval, que podem participar individualmente ou em consórcio, desde que tenham operação no território brasileiro, conforme estabelecido pela estatal.

O processo licitatório será dividido em duas etapas: habilitação e disputa de preços. A fase de habilitação acontece antes da apresentação das propostas financeiras e assegura que apenas companhias qualificadas possam avançar para a etapa seguinte, que é a competição de lances. A rodada de ofertas de preço está programada, em um primeiro momento, para fevereiro de 2026.

No momento, a plataforma P-26 está atracada no Porto do Açu, no norte do estado do Rio de Janeiro, enquanto a P-19 permanece fundeada no Campo de Marlim, na Bacia de Campos.

A Petrobras informou que implementou ajustes no modelo de licitação desta vez. Entre as novidades está a permissão para que a reciclagem ocorra em solo impermeabilizado, e não apenas em dique seco, como foi o caso das plataformas P-32 e P-33. Outra mudança é a possibilidade de o comprador realizar o acostamento da unidade e executar trabalhos de pré-desmontagem.

‘Os novos requisitos aprimoram o processo de venda, sem abrir mão dos aspectos de segurança, meio ambiente e saúde, garantindo uma destinação sustentável alinhada com as melhores práticas globais do setor’, afirmou a empresa.

As duas primeiras unidades descomissionadas pela Petrobras, as plataformas P-32 e P-33, foram adquiridas pela siderúrgica Gerdau em um leilão anterior. A P-32, que foi a primeira plataforma a ser desmontada no país, enfrenta uma situação complexa devido à descoberta de resíduos de água contaminada com óleo durante o processo. Já a P-33 encontra-se no Porto do Açu, no Rio de Janeiro, para serviços preparatórios antes de seguir para o estaleiro Rio Grande, onde será desmontada.

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