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EUA retiram ministro Alexandre de Moraes de lista de sanções após pedido do governo brasileiro

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta sexta-feira (12) ter recebido ‘com pesar’ a decisão anunciada pelo governo dos Estados Unidos de retirar o ministro Alexandre de Moraes da lista de sancionados pela Lei Magnitsky. Eduardo, no entanto, disse ter gratidão pelo apoio do ex-presidente norte-americano, Donald Trump, e atribuiu a ação dos EUA à ‘falta de coesão interna’ de seu grupo político para evitar o ‘agravamento da situação’ atual.

‘Recebemos com pesar a notícia da mais recente decisão anunciada pelo governo americano. Somos gratos pelo apoio que o presidente Trump demonstrou ao longo dessa trajetória e pela atenção que dedicou à grave crise de liberdades que assola o Brasil’, disse, em nota publicada nas redes sociais, assinada com o influenciador Paulo Figueiredo. ‘Lamentamos que a sociedade brasileira, diante da janela de oportunidade que teve em mãos, não tenha conseguido construir a unidade política necessária para enfrentar seus próprios problemas estruturais. A falta de coesão interna e o insuficiente apoio às iniciativas conduzidas no exterior contribuíram para o agravamento da situação atual.’

Eduardo está morando desde o fim de fevereiro nos Estados Unidos e articulou junto ao governo Trump as sanções a Moraes e sua esposa. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, solicitou o fim das sanções a autoridades brasileiras. O anúncio do governo dos EUA foi feito após conversas entre Lula e Trump.

Sem criticar Trump, disse ter a expectativa de que a decisão do presidente dos EUA ‘seja bem-sucedida em defender os interesses estratégicos dos americanos, como é seu dever’. ‘Quanto a nós, continuaremos trabalhando, de maneira firme e resoluta, para encontrar um caminho que permita a libertação do nosso país, no tempo que for necessário e apesar das circunstâncias adversas’, afirmou na nota.

Nesta sexta-feira, o governo dos Estados Unidos anunciou a retirada do ministro Moraes, de sua esposa, Viviane Barci de Moraes, e do instituto da família do ministro da lista de sancionados pela Lei Magnitsky. A legislação americana prevê sanções financeiras e administrativas a pessoas envolvidas em atos de violação dos direitos humanos e em atos de corrupção. O anúncio foi feito pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

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