Ministro Alckmin comenta sobre crise de energia e tarifas internacionais
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, evitou comentar diretamente nesta sexta-feira (12) sobre as declarações do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O prefeito voltou a solicitar o cancelamento da concessão da Enel, em meio a um apagão na capital paulista que já chega ao terceiro dia e ainda deixa cerca de meio milhão de imóveis sem energia elétrica.
Questionado sobre o pedido de Nunes durante o 8º Seminário Internacional de Líderes, Alckmin afirmou que essa é uma atribuição que compete à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
‘Quando nós tivemos uma reforma do Estado, o Estado deixou de ser executor de tudo, não tem mais empresa estatal, ele passou a ter um papel regulador e fiscalizador. A Aneel deve fiscalizar a Enel de maneira rigorosa e agir de maneira rigorosa. Esse é o papel da agência.’, disse o ministro.
Novamente questionado se a Aneel tem cumprido satisfatoriamente suas obrigações, Alckmin concordou. ‘Espero que seja cumprido com rigor.’, completou.
Questões Tarifárias
Perguntado também sobre o aumento de tarifas contra produtos brasileiros anunciado pelo México esta semana e as negociações com os Estados Unidos, o vice-presidente afirmou que, no primeiro caso, esteve no México e o acordado foi ampliar as linhas de preferência. Sobre o segundo, ele afirmou que as conversas prosseguem e lembrou que já conseguiram reduzir a tarifa efetiva de 50% para algo em torno de 22%.
‘Hoje nós temos 51% da exportação brasileira com tarifa entre 0% ou 10%, 27% na seção 232, o que é muito próximo dos outros competidores, e 22% prejudicada pelo aumento tarifário. Então qual o trabalho? Reduzir essa alíquota. O presidente Lula pediu ao presidente Trump para suspender os 40%, enquanto negocia. Vamos aguardar.’, explicou Alckmin.
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