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Mortalidade infantil no Brasil atinge menor patamar histórico em 2024, segundo IBGE

A taxa de mortalidade infantil – que calcula o número de óbitos para cada 1 mil crianças nascidas vivas – recuou para 12,3 em 2024, contra 12,5 em 2023, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O dado mostra uma queda expressiva desde 1940, quando 146,6 crianças a cada mil nascidas não completariam o primeiro ano de vida. Foi somente em 1970 que a taxa ficou abaixo de 100 pela primeira vez na série histórica do IBGE, atingindo 97,6. Em 2000, 28,1 crianças a cada mil nascidas vivas faleceriam antes de completar um ano.

A redução se acelerou em 2010 – para 15,1 crianças a cada mil nascidas –, aumentou durante a pandemia – de 11,4 em 2020 para 12,2 em 2021; 12,4% em 2022 e 12,5% em 2023 – e, em 2024, voltou a cair, embora em ritmo mais moderado.

Diversos fatores contribuíram para a redução da mortalidade infantil nas últimas décadas, aponta o IBGE, como campanhas de vacinação em massa, acompanhamento pré-natal e incentivo ao aleitamento materno, atuação de agentes comunitários de saúde e programas de nutrição infantil.

Indicadores fora da área de saúde – como crescimento da renda, da escolaridade e do número de residências com acesso a serviços de saneamento adequado – também estão entre as causas para a diminuição da mortalidade infantil.

‘A redução dos níveis de mortalidade vem contribuindo para aumentar a expectativa de vida dos brasileiros ao longo dos anos’, informou o IBGE.

Uma pessoa nascida no Brasil em 2024 tinha expectativa de viver até os 76,6 anos, acima dos 76,4 anos de 2023 e consideravelmente superior aos 45,5 anos de 1940.

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