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Petrobras não prevê pagamento de dividendos extras nos próximos períodos, afirma diretor

O diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Fernando Melgarejo, afirmou que a empresa não projeta condições para o pagamento de dividendos extraordinários nos próximos ciclos.

De acordo com o executivo, durante coletiva sobre o plano estratégico 2026-2030 da companhia, a distribuição de dividendos adicionais exige um fluxo de caixa operacional sólido, que permita manter o endividamento ‘neutro’ e disponibilidade de caixa, sem afetar o financiamento de projetos.

Melgarejo esclareceu que, para alcançar um fluxo de caixa operacional robusto, seria necessário um volume de produção de petróleo significativamente maior ou preços do commodity mais elevados. Como as projeções de produção da empresa já estão estabelecidas no plano de negócios, e a perspectiva é de que os preços do petróleo não apresentem alta nos próximos períodos, a companhia não deve realizar pagamentos de dividendos extras.

A estatal projeta uma produção petrolífera entre 2,5 milhões e 2,7 milhões de barris diários, entre 2026 e 2030. ‘Não teríamos dificuldade em distribuir caixa excedente, desde que não comprometa o financiamento de projetos’, declarou Melgarejo.

Fernando Melgarejo acrescentou que a empresa não possui restrições para distribuir possíveis excedentes de caixa, na modalidade de dividendos extraordinários.

Presente na coletiva, a diretora de transição energética, Angélica Laureano, informou que a empresa deve incluir projetos de energia eólica e solar em seu portfólio, a partir de 2026.

Magda Chambriard: Não há intenção de ‘acumular recursos’

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que não existe nenhuma proposta em análise para modificar o formato atual de distribuição de dividendos, atualmente equivalente a 45% do fluxo de caixa livre.

Segundo Chambriard, caso ocorra excedente de caixa e o entendimento seja que o montante adicional seja suficiente para cobrir despesas e financiar projetos, eventuais volumes remanescentes serão distribuídos aos acionistas.

‘Não temos interesse em reduzir a distribuição de dividendos e tampouco em acumular recursos’, declarou a executiva.

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